Sou mecânica e daí?

Sou mecânica e daí?
Para as meninas em África ir à escola significa superar inúmeros obstáculos. Como é que a vossa organização, empresa ou serviço assegura a igualdade de oportunidades para as raparigas?
Duração do vídeo: 
02:40
Autor: 
Amy
Data: 
quinta-feira, Dezembro 19, 2019
Nível: 
Youth
Description2: 

Casada e feliz, Gnon é um mecânico de automóveis e tem sua própria garagem. Eu conto a história dela sobre mulheres e empregos.
Ir à escola quando menina era um privilégio. O slogan do governo 'todas as meninas da escola a ajudou a obter seu diploma da escola primária.

Ela quer aprender um ofício. Qual? Com que recursos? Gnon fez vendas na lota para que pudesse ter dinheiro para estudar  e ajudar a sua família. Todavia, ela também quer dar resposta aos problemas da sua aldeia. As raparigas são retiradas das escolas para casamentos forçados, ou para ajudar a mãe em casa.

Porque razão deve o Orou ou o Ayi frequentar o ensino secundário e ela não?

Porque razão deve o Orou ou o Ayi frequentar o ensino secundário e ela não? A sua aldeia é um entrocamento, as viaturas, especialmente os táxis, passavam e na maioria das vezes avariavam. A aldeia não tinha um mecânico.  Assim, ela optou por reparar viaturas. Mulher mecânica ? NÃO. É um trabalho que requer força e é sujo.

Ela aprendeu muito ao observar os mecânicos que vinham de outros locais para trabalhar. Alguns riram-se dela por considerarem que era um trabalho de homem. O mecânico Bio disse que uma mulher consegue fazê-lo tal e qual como um homem. Ela ficou contente. Convenceu os seus pais. Reparar carros irá providenciar mais dinheiro para toda a família. A sua aprendizagem começou com Bio.

Como ela queria um diploma profissional, ela conseguiu entrar na escola secundária Don Bosco. Apesar das condições desfavoráveis relativas à presença de uma rapariga no “mundo dos homens”, tais como: os olhares dos rapazes, a inexistência de uma casa de banho para mulheres, e ser ignorada pelos professores na sala de aula. Ela seguiu em frente e mostrou as suas capacidades.

Ser pobre e estudar na cidade implica ficar com um tutor. E muitas das vezes aguentar maus tratos e injustiças. Vamos ajudar as mulheres, vamos envolvê-las em encontros diários, vamos acompanhá-las na sua integração social. Com quotas para mulheres, bolsas de estudo, propinas reduzidas, tutores exemplares.

 

Vamos meninas, realizem os vossos sonhos!

Juntos construímos um mundo mais justo!

Cavalheiros para a cozinha! Senhoras para o escritório!

 

Traduzido ao Português no âmbito da iniciativa PerMondo (traduções gratuitas das páginas web e documentos para associações sem fins lucrativos). Projeto dirigido por Mondo Agit. Tradutor: Cátia Teodósio.

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