Direitos e liberdade transfronteiriços
O meu nome é Ahmad e tenho catorze anos. Eu nasci numa família muçulmana, sem recursos suficientes para educação.
Desde que nós nos mudamos da Nigéria para a Europa, o meu sonho e da minha irmã tem sido sempre ir para a escola como todas as crianças do nosso bairro.
Nós decidimos pedir a ajuda de uma ONG da nossa comunidade, que finalmente encontrou uma forma de financiar a nossa educação e formação.
Esta ONG garantiu-me um lugar numa instituição cristã na Europa. Este foi o início do meu pesadelo.
Com o meu nome, a minha forma de vestir e a minha primeira introdução na sala de aula, toda gente conseguiu perceber que eu não era cristão. Eu apercebi-me que algo estava errado, e a exclusão começou.
Eu enfrentei o problema de não poder rezar usando o meu “Misbaha”, assim como seguir as minhas rotinas e gestos normais de preces.
Mas um dia, algo aconteceu que começou a mudar o comportamento deles em relação a mim.
O nosso professor pediu-nos para fazer um trabalho sobre direitos humanos, o que fez com que os meus colegas de turma se apercebessem das consequências da forma como eles me estavam a tratar.
Ao refletir sobre este problema, a nossa escola promoveu conversas e conferências e estabeleceu novas regras regidas por direitos humanos e justiça social.
Inclusividade, empatia, respeito, igualdade e tolerância são alguns dos princípios que agora estão a ser seguidos
PIEC Fall 2018
Traduzido ao Português no âmbito da iniciativa PerMondo (traduções gratuitas das páginas web e documentos para associações sem fins lucrativos). Projeto dirigido por Mondo Agit. Tradutor: Sofia Matos. Revisor: Danilo Tavares.
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